sábado, 27 de março de 2010

1 - A Maior Formula

Cartas antigas

Escritos antigos

O dia estava muito quente , um vazio no peito, mas muita vontade de realizar algo , andei pela casa e comecei a arrumara as coisa velhas foi quando descobri estes manuscrito de mais de quarenta anos.......Escritos antigos de um autor desconhecido.


Então lembrei : Cada um de nos decide e abre seu próprio portal


1- CAPITULO

Ambiente

Cristais de sal já começavam a surgir, era aprimeira secadura do ano formando nos tanques um brilho ameno na madrugada que baixava na salineira.

Três moinhos,imponentemente num inercia momentanea sugeriam silhuetas de gigantes.

Pairava no ar um bafo morno, suado, despreendido em parta pela evaporação dos tanques. Toda vegetação circundante era de um vere forte, tendo suas folhagens toda molhada pela umidade reinate, flocos de nuvems marchavam em direção ao sudoeste, vento bom que trazia calma a toda natureza e aos pescadores. Vento de peixe, bom para os barcos.

Suave era o cantar das ondas nas margens da praia, de areia esteirada branca e limpa, que rodeia toda a salina que picotada de pedras formava tanques de pouca profundidade, mas de grande extenção onde ajudavem a formação natural de sal.

O sol era o grande participante desta transformação, já despontava nas pequenas colinas ao norte, ainda timido por encontrar a madrugada acordada e forte no intento de colocar todas num sono reparador.

Na estrada já surgia os primeiros trabalhadores, com ar de sono e rosto amassado de cama.

Na fazenda do seu Antonio os primeiros cacarejos já surgiam, era o galo vermelho que por cima da cerca lançava seu galante cocorocó. A festa no galinheiro estava feita. Cocorocó eram ouvidos a distância, um ressoar sem fim.

Erá cedo aida, mas no casebre de chico, os movimentos já surgiam.

Velha, cachorra pulguenta, gorda de tanto comer a lavagem das sobras da casa, saia do colo de morfeu, dando seus gemidos matinais, o ronco do seu estômago falava mais alto que seus gemidos chegando a acordar Nastacia que em pêlo como no dia em que nasceu levantou-se sacudindo as vestes ensebada do dia a dia.

Era morena rechonchuda, de bunda grande e seios pequenos, mesmo depois de parir oito filhos e alimentá-Ios no seio materno, tinha traços sofridos mas ainda mantinha uma grande belega.

Nastacia seguia aquela homem na vida que ele bem entendia e ainda por cima com outro na barriga.

Octacilio, o curuquinha, de dois anos levantou da cama onde dormia com Antonio, o filho mais velho, afilhado do"seu" Antonio dono das terras da fazenda onde Chico construiu seu casebre.

Octacilio foi para junto das pernas de Nastacia que estava olhando para o terreiro, dentro do vestido que mais parecia um saco, se dirigiu para a cozinha, se é que aquilo podia chamar de cozinha, o pedaço mais importante da casa.

Um barulho de repente se ouviu, a atenção de Nastacia voltou-se para o quarto, curuquinha correu em direção ao mesmo e da cozinha Nastacia grita:

- Antonio! acorda Raimundo caiu da cama de novo.

No quarto o que mais parecia um poleiro onde se amontoava as crianças,

Antonio Já de pé pegou o raimundo com carlnho, este aos berros

-Mãe estou com o Rei nos braços! grita Antonio.

Na cozinha o calor da chaleira ajuda. a aquecer ainda mais o ambiente; nos braços curtos e gordos de Nastacia surgem as primeiras gotas de suor.

-Antonio chama o Chico esse filho..., um dia eu mato êle ...

- Mata nada grita chico que consegue escutar Nastacia

Ele é o meu orgulho. Viva o Rainha...

- Cala a boca homem, os meninos estao dormindo.

- Que acorde, estou acordado, é isso ai. Acorda cambada!

Joseja a menos esperta acorda assustada e corre para a cozinha para as pernas da mãe.

- Para com isso Chico, assim não dá pra trabalhar, os menino estão todos na minha perna.

Chega pra lá Zefa, Rei assim não dá.

Alberto e Antonio entraram na gritaria com o pai.

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